Depois de 14 horas de negociações, os ministros das Finanças dos 17 países da Zona do Euro chegaram a um acordo para submeter seus bancos a um órgão regulador comum, o Banco Central Europeu (BCE), com sede em Frankfurt, na Alemanha, a partir de 2014. É o primeiro passo rumo a uma união bancária.
O Reino Unido, a Suécia e outros países que não aderiram ao euro receberam garantias de não intromissão do BCE e de que vão poder continuar influenciando as normas técnicas aplicadas a todos os bancos da União Europeia.
Para o comissário europeu responsável pela proposta, Michel Barnier, foi um "acordo histórico" que introduz um "elemento fundamental para a estabilidade financeira da Europa".
Mais cauteloso, o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, advertiu para o risco de "criarmos expectativas que não podemos cumprir, o que pode ser muito perigoso. Devemos ser modestos".
Schäuble alertou que um dos objetivos da atual reforma, permitir que os recursos comuns do mecanismo europeu de estabilização financeira, de 500 bilhões de euros, sejam injetados diretamente nos bancos em dificuldades, está fora de questão até meados de 2014.
As mudanças precisam da aprovação do Parlamento Europeu e da Câmara Federal da Alemanha, o que pode levar meses.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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