quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Departamento de Estado falhou no ataque em Bengázi

Uma serie de "falhas sistêmicas"do Departamento de Estado deixou o Consulado Americano em Bengázi, na Líbia, sem condições de se defender do ataque terrorista de 11 de setembro de 2012, em que morreram o embaixador Christopher Stevens e outros três cidadãos dos Estados Unidos, concluiu uma investigação ordenada pela secretária de Estado, Hillary Clinton. Ela aceitou todas as conclusões do inquérito.

O relatório confirma que o governo Barack Obama errou ao dizer que o ataque tinha acontecido em meio a um protesto contra um filme ofensivo ao profeta Maomé e ao islamismo de modo geral. Não houve manifestação naquele dia em Bengázi, constatou a investigação, citada no jornal The Washington Post.

É munição para a oposição republicana, que tentou tirar proveito político durante a campanha, insistindo em que Obama é um presidente frágil em questões de segurança e defesa.

Durante um debate na campanha eleitoral, o presidente não respondeu a uma pergunta sobre um pedido de reforço na segurança do consulado em Bengázi feito pela embaixada americana em Trípoli, que teria sido negado por contenção de despesas.

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