Uma serie de "falhas sistêmicas"do Departamento de Estado deixou o Consulado Americano em Bengázi, na Líbia, sem condições de se defender do ataque terrorista de 11 de setembro de 2012, em que morreram o embaixador Christopher Stevens e outros três cidadãos dos Estados Unidos, concluiu uma investigação ordenada pela secretária de Estado, Hillary Clinton. Ela aceitou todas as conclusões do inquérito.
O relatório confirma que o governo Barack Obama errou ao dizer que o ataque tinha acontecido em meio a um protesto contra um filme ofensivo ao profeta Maomé e ao islamismo de modo geral. Não houve manifestação naquele dia em Bengázi, constatou a investigação, citada no jornal The Washington Post.
É munição para a oposição republicana, que tentou tirar proveito político durante a campanha, insistindo em que Obama é um presidente frágil em questões de segurança e defesa.
Durante um debate na campanha eleitoral, o presidente não respondeu a uma pergunta sobre um pedido de reforço na segurança do consulado em Bengázi feito pela embaixada americana em Trípoli, que teria sido negado por contenção de despesas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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