Ao receber quatro líderes do Congresso ontem na Casa Branca, o presidente Barack Obama declarou que "a hora da ação imediata é agora" para evitar que os Estados Unidos caiam no chamado "abismo fiscal", uma combinação de aumentos de impostos e cortes de gastos públicos capaz de tirar US$ 600 bilhões e de jogar o país de volta na recessão.
A três dias do fim do ano, Obama afirmou estar "cautelosamente otimista" de que um acordo será alcançado ainda em 2012 para atacar o trilionário déficit orçamento federal dos EUA.
Caso contrário, a esperança é que haja um acordo nos primeiros dias de 2013 para evitar danos à economia real, especialmente ao bolso do consumidor americano, receoso desde a Grande Recessão de 2008-9.
O presidente insiste em aumentar impostos para quem ganha mais de US$ 250 mil por ano, mas para a maioria republicana na Câmara não aumentar impostos é quase um dogma. A oposição exige cortes em programas sociais que considera insustentáveis.
O projeto que está sendo examinado aumentaria impostos para quem ganha mais de US$ 400 mil. O líder democrata no Senado, Harry Reid, já não acredita em acordo neste ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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