A morte de Oscar Niemeyer, um dos mais importantes arquitetos da História, com mais de cem obras importantes, é destaque no mundo inteiro. Niemeyer, que faria 105 anos em 15 de dezembro, morreu ontem às 21h55, no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele fora internado com problemas renais e teve falencia respiratória, foi ligado a um respirador artificial, mas não aguentou mais.
Carioca, descendente de alemães, árabes e portugueses, Niemeyer fez mais de 600 obras em 70 países, do Parque da Pampulha, em Belo Horizonte, nos anos 40, ao Museu de Arte Moderna de Niterói, passando por Brasília, sua maior realização numa vida marcada por um profundo compromisso com causas sociais, destaca o jornal francês Le Monde.
Com uma obra cheia de curvas e sensualidade, Niemeyer chamou a atenção de arquitetos do mundo inteiro, observa o jornal The New York Times. Sua morte é a principal manchete na página sobre a América Latina.
Para o jornal espanhol El País, ele foi o "poeta da curva".
Criador de alguns dos prédios modernistas mais importantes do mundo, era criticado às vezes pela falta de funcionalidade de seus projetos, nota a televisão pública britânica BBC.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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