O ex-primeiro-ministro Mario Monti confirmou hoje que vai liderar uma coalizão centrista para disputar as eleições parlamentares de 24 e 25 de fevereiro de 2013 na Itália com uma plataforma reformista. Sua proposta central é retomar a competitividade da economia italiana, praticamente estagnada desde a adoção do euro, em 1999.
Ex-comissário antimonopólio da União Europeia, Monti foi a solução tecnocrática para salvar a Itália em novembro de 2011, quando o país estava sendo obrigado a pagar juros de 7,5% para rolar sua dívida pública.
Diante da falência moral e política do governo, sob pressão da Alemanha e de outros aliados europeus, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi pediu demissão. Um ano depois, a aliança direitista liderada por Berlusconi retirou o apoio a Monti, que agora tenta obter legitimidade nas urnas.
O Tesouro da Itália captou 6 bilhões de euros com a venda de bônus de dez anos pagando juros de 4,48%, um pouco acima dos 4,45% oferecidos no mês passado, e de bônus de cinco anos a juros de 3,26% em vez dos 3,23% do leilão anterior da dívida pública italiana.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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