O ex-primeiro-ministro Mario Monti admitiu hoje a possibilidade de disputar as próximas eleições parlamentares à frente de um grupo de forças políticas reformistas que concorde com suas propostas para fortalecer a Itália e a União Europeia.
Monti, ex-comissário europeu antimonopólio pediu demissão na semana passada de liderar por um ano e um mês um governo tecnocrático que conseguiu salvar a Itália do pior momento da crise das dívidas públicas. Nas últimas semanas, perdeu o apoio do partido Povo da Liberdade, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que ensaia um retorno à política.
Em entrevista coletiva no domingo à noite, Monti declarou estar pronto para "encorajar, aconselhar e, se me for pedido, liderar" um partido disposto a adotar sua agenda para reformar a Itália e tornar o país mais competitivo. "Temos de evitar retrocessos, mas também temos de avançar".
Suas propostas incluem uma reforma das leis trabalhistas para facilitar contratação e demissões, o combate à corrupção e o fortalecimento da posição da mulher na terceira maior economia da Zona do Euro.
O próprio Berlusconi aceitaria que Monti liderasse sua coligação de centro-direita, mas aparentemente o ex-comissário europeu prefere outras companhias.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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