O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, viaja hoje para Cuba, onde será submetido a uma cirurgia para extirpar um tumor maligno. Ele indicou o vice-presidente e ministro do Exterior, Nicolás Maduro, como sucessor, caso fique sem condições de governar.
Em discurso na televisão agora à noite, Chávez admitiu a volta do câncer contra o qual luta desde 2010 e pediu aos venezuelanos que votem em Maduro. Se o presidente não puder voltar ao poder ou não tiver condições de tomar posse para mais um mandato, em 10 de janeiro de 2013, a Constituição Bolivarista prevê a realização de nova eleição presidencial.
Chávez pediu autorização à Assembleia Nacional para se afastar do país por mais de cinco dias por motivo de saúde, noticia o jornal El Universal.
Com seu estilo personalista, o caudilho venezuelano conseguiu criar um movimento de massas, mas não foi capaz de organizar um partido político capaz de defender suas ideias em longo prazo. O maior risco do chavismo sem Chávez será sua fragmentação.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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3 comentários:
Caudilho? Quando "jornalistas" começam a definir adjetivos assim...
Você deveria ter vergonha de publicar um texto assim.
Caudilho é um líder político e militar carismático com pouco apreço pelas instituições democráticas porque confia na sua capacidade de comunicação direta com o povo. Se Chávez não é caudilho, quem será?
Tem mais: caudilho, no caso, é substantivo.
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