Falar mal da China é obrigatório na campanha eleitoral nos Estados Unidos. Com o candidato republicano prometendo mais dureza com a superpotência em ascensão, o presidente Barack Obama resolveu acionar a China na Organização Mundial do Comércio (OMC), acusando-a de subsidiar ilegalmente a produção de carros e autopeças.
A denúncia aponta subsídios ilegais no valor de US$ 1 bilhão no período de 2009 a 2011. Obama fez o anúncio durante a visita a Ohio, um dos estados-chaves para sua reeleição, onde responsabilizou o candidato oposicionista Mitt Romney por "exportar fábricas e empregos para a China".
O presidente tenta ganhar votos lembrando seu apoio à General Motors e à Chrysler, duas fabricantes de automóveis dos EUA que estavam falidas com a crise e foram salvas por seu governo, enquanto os republicanos preferiam deixar que quebrassem para não gastar dinheiro público.
Desde o início do ano, o governo Obama examina a possibilidade de iniciar um caso contra a China na OMC. Foi estimulado pelos sindicatos a fazer isso, especialmente os do setor automobilístico, informa o jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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