O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou hoje o Compromisso com a sobrevivência infantil, um programa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) destinado a ajudar países pobres em dificuldades para atingir as Metas de Desenvolvimento do Milênio, que incluem a redução em dois terços da mortalidade infantil até 2015.
Como o Brasil cumpriu a meta quatro anos antes do prazo e registrou uma queda de 73% na mortalidade infantil desde 1990, a experiência brasileira é muito importante para países como o Haiti, onde o Brasil lidera a missão de paz da ONU, e pode ser transferida a outros países da América Latina e da África.
Na oportunidade, o ministro destacou iniciativas como a Rede Cegonha, a política nacional de aleitamento materno, o programa nacional de vacinação e a ampliação do acesso aos cuidados básicos de saúde.
A medida reforça aspectos centrais da política externa brasileira, o fortalecimento das relações Sul-Sul, entre países em desenvolvimento, e da cooperação nas relações internacionais, em contraste com uma diplomacia mais concorrencial baseada na competição que caracteriza a atuação dos países ricos.
O Brasil já foi chamada de uma potência herbívora porque não ameaça os países vizinhos. Acredita que o desenvolvimento social é a melhor maneira de prevenir conflitos internos e internacionais.
Em 1990, de cada mil nascimentos, 58 crianças não chegavam a completar cinco anos de idade. Em 2011, a proporção para 16 mortes prematuras para cada mil crianças na mesma faixa de idade.
Na educação infantil, a meta do milênio é nenhuma criança sem escola até 2015. Um relatório divulgado em 31 de agosto indica que 3,7 milhões de crianças brasileiras ainda estavam fora da escola em 2010.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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