Pelo menos 23 usinas do mundo inteiro correm risco de ser atingidas por ondas gigantes, concluíram pesquisadadores espanhóis. A pesquisa identificou 74 reatores em perigo.
Depois de do terremoto e do maremoto de 11 de março de 2011, um acidente na usina nuclear de Fukushima levou ao fechamento das 54 centrais atômicas do Japão, que forneciam 35% da energia elétrica do país. Só duas foram reativadas.
A Alemanha decidiu desativar todas as usinas nucleares em 20 anos e o Japão em 30 anos.
Das 23 usinas ameaçadas, 13 têm 29 reatores em atividade. Outras quatro, que têm 20 reatores, vão receber mais nove. Sete novas usinas, com 16 reatores, estão em construção em áreas de risco.
"Estamos lidando com a primeira visão da distribuição global de usinas nucleares para fins civis situadas na costa e expostas ao risco de tsunames", declarou José Manuel Rodrúguez-Llanes, do Centro de Pesquisas sobre a Epidemiologia de Desastres da Universidade de Leuven, na Bélgica.
Dos 64 reatores em construção mundo hoje, 27 estão sendo erguidos na China, onde a falta de democracia impede a fiscalização da opinião pública. Mais importante ainda, 19 reatores, sendo dois em Taiwan, estão em áreas de risco. A Coreia do Sul tem cinco reatores em duas centrais nucleares, a Índia dois e o Paquistão um.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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