As encomendas de bens duráveis às fábricas dos Estados Unidos registraram uma queda de 13% em agosto e a estimativa de crescimento do produto interno bruto do país no segundo trimestre de 2012 foi reduzida de 1,7% para 1,3% ao ano, mostrando mais uma vez as dificuldades da maior economia do mundo para se recuperar de sua pior crise em 70 anos.
O Departamento do Comércio revelou que as ordens de bens duráveis - com mais de três anos de uso, como automóveis e televisores - sofreram uma queda de 13% em agosto na comparação com julho para um total de US$ 198,5 bilhões.
Foi a maior queda desde janeiro de 2009, no auge da crise. O item que mais pesou na redução das encomendas foi avião comercial, capaz de distorcer o índice por causa da alta volatilidade. Mas a demanda por outros itens, inclusive automóveis, também caiu, embora em níveis menores.
Tudo isso indica que a economia dos EUA deve continuar tendo uma recuperação frágil, lenta e arrastada.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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