Na violenta repressão contra o movimento popular contra a ditadura, os soldados da Síria matam civis desarmados, estupram meninas e mulheres, torturam até mesmo crianças e estimulam saques às casas que atacam, afirmam desertores.
"O que vi com meus próprios olhos é indescritível", declarou Rolat Azad, de 21 anos, que servia como sargento em Idlibe. Azad liderava um grupo de 10 homens, encarregado de invadir casas e prender suspeitos de uma lista preparada pelos serviços secretos: "Eles nos davam as ordens e diziam: 'Vocês podem fazer o que quiserem'."
Desde julho, sua unidade prendeu de cinco a dez pessoas por dia. "Tínhamos uma sala de tortura na base. Era tortura física e psicológica. Também traziam meninas e mulheres, que eram levadas para salas fechadas e violentadas", conta Azad, um sírio de origem curda. No mês passado, ele desertou. Agora, contou sua história à companhia jornalística americana McClatchy Newspapers.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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