Mais duas mulheres tibetanas morreram no fim de semana depois de atear fogo a suas roupas no Oeste da China em protesto contra as políticas do regime comunista chinês de assimilação cultural das minorias étnicas, denunciou em Londres a organização não governamental Tibete Livre.
No sábado, uma jovem de 16 anos se matou em um mercado público de Maqu, na província de Gansu.
Em Aba, na província de Sichuã, o sacrifício foi de uma mulher de 32 chamada Rinchen. Ela se suicidou perto do mosteiro de Kirti, onde nos últimos 12 meses houve grandes tensões entre as autoridades e os monges. Muitos religiosos tibetanos foram submetidos a reeducação.
Gansu e Sichuã fazem parte do chamado Grande Tibete, uma região de 1,1 milhão de quilômetros quadrados que a China teme que o Tibete reinvindique caso algum dia recupere sua independência.
O início de março é uma época de grande tensão porque marca o aniversário da rebelião tibetana de 1959, que foi esmagada pela China e levou o 14ª Dalai Lama a fugir para o exílio na Índia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário