O pesquisador israelense Daniel Shechtman ganhou hoje o Prêmio Nobel de Química por descobrir os quasicristais, em 1982, ao perceber que a estrutura dos cristais nem sempre segue padrões simétricos.
Para a Academia Real de Ciências da Suécia, ele "mudou fundamentalmente a concepção de um sólido. Ao contrário da crença anterior de que os átomos se distribuem dentro de cristais de forma simétrica, Shechtman provou que os átomos de um cristal podem estar num padrão que não se repete".
Os padrões identificados nos quasicristais examinados são ordenados, infinitos e nunca se repetem.
É o décimo prêmio Nobel conquistado por Israel. Em entrevista ao jornal liberal Haaretz, Shechtman disse que "a celebração não só para o Technion e para Israel, é para toda a ciência". Technion é o Instituto de Tecnologia de Israel em Jaffa, onde o cientista laureado trabalha.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário