Diante do temor cada vez maior de uma recessão mundial, as bolsas de valores voltaram a cair nos principais mercados nesta quinta-feira. Em Nova Iorque, o Índice Dow Jones perdeu 7%. Foi a maior queda desde 1987.
Na Ásia, as bolsas abriram em alta por causa do corte coordenado de juros feito na véspera pelos bancos centrais mais importantes do mundo. Mas a notícia de que as encomendas de máquinas industriais no Japão caíram ao nível mais baixo em dois anos reforçou a sensação de que as fábricas se preparam para produzir menos.
A Bolsa de Tóquio virou para o território negativo, com o Índice Nikkei das 225 ações mais importantes registrando queda de 0,5% no final do pregão. Hong Kong teve alta de 3,3%.
Na Europa, as principais bolsas seguiram a onda vinda da Ásia. Abriram em alta e fecharam em baixa.
O mesmo se repetiu em Wall Street. Só que nos EUA o mercado passou a olhar para a economia real. Um de cada seis compradores de casas tem uma dívida maior do que o valor atual do imóvel por causa da desvalorização provocada pela crise. O volume das dívidas incobráveis dobrou.
Com grandes perdas das fábricas de automóveis, a Bolsa de Nova Iorque caiu 678,91 pontos, um resultado pior do que depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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