O governo do Zimbábue marcou para 27 de junho o segundo turno da eleição presidencial e finalmente o presidente Robert Mugabe reconheceu a derrota no primeiro turno, em 29 de março.
A oposição, que declarou vitória e acusa o governo de ter fraudado o resultado do primeiro turno, confirmou hoje que vai disputar o segundo turno.
Em visita ao Reino Unido, Morgan Tsvangirai, candidato do Movimento pela Mudança Democrática (MDC), declarou que voltará ao Zimbábue para disputar o segundo turno, apesar das ameaças. Ele fez um apelo à Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral para que enviei monitores para fiscalizar a campanha e evitar a violência de partidários do governo para intimidar oposicionistas.
Mugabe advertiu seu partido, a União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Popular (ZANU-PF) de que não se esforçou suficientemente para vencer no primeiro turno. Foi complacente e agora precisa mudar. Não vê seus próprios erros, como uma economia que já foi um celeiro da África em ruínas, com inflação de 165.000% ao ano.
Há fortes razões para temer que será uma campanha violenta.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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