Os tibetanos estão perdendo a esperança de que o diálogo proposto pela China resulte em algo positivo, afirmou ontem Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama, líder político e espiritual do governo do Tibete no exílio.
Diante dos protestos internacionais com a repressão chinesa dos movimentos pela liberdade no Tibete, a China concordou em discutir com enviados do Dalai Lama a suposta autonomia da província do Tibete, onde os tibetanos acusam o regime comunista chinês de genocídio cultural. O Dalai Lama e seus seguidores gostariam de uma autonomia real para que pudessem preservar sua cultura.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Imagino um cenário favorável à negociação chinesa com o Tibete.
Acho que a única boa brecha seria aberta somente após as olimpíadas, se tudo correr bem, se os manifestantes pela causa da autonomia se "comportarem bem" (que sejam controlados e não causem maiores embaraços à China durante as olimpíadas).
A postura dos manifestantes pode ser a chave para uma negociação, não?
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