Já passa de 13 mil o total oficial de mortos pelo terremoto de 7,9 graus na escala aberta de Richter que abalou na segunda-feira a província de Sichuã, no Sul da China. Mais de 60 mil soldados do Exército Popular de Libertação foram mobilizados para a operação de socorro, prejudicada por chuvas fortes.
As estimativas do total de soterrados variam muito. Seria pelo menos 28 mil. A cada dia, diminui a esperança de encontrar mais gente viva. Só em Mianiã haveria 19 mil soterrados. Em Wenchuã, no epicentro do tremor, haveria 60 mil pessoas desaparecidas.
Algumas crianças foram resgatadas da escola em Dujianguiã onde havia 900 estudantes na hora da tragédia. Durante toda a noite, as equipes de resgate procuraram vítimas entre os escombros. Mas houve menos de cem sobreviventes. Os pais choravam seus filhos mortos. Com a política de um filho só para controlar o crescimento da população, a tragédia das famílias chinesas é ainda maior, é a morte do filho único.
Em visita aos locais mais afetados, o primeiro-ministro Wen Jiabao disse que o momento é de lutar para salvar vidas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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