O maior país da África é também o mais castigado pela guerra. Desde 1955, o Sudão só viveu 11 anos sem guerra. O Norte e o Sul estiveram em guerra de 1955 a 1972 e de 1983 a 2005.
Neste momento em que o genocídio na província de Darfur, no Leste do Sudão, iniciado em 2003, é a pior tragédia humanitária em andamento no mundo, o Movimento Popular de Libertação do Sudão, que representa os povos do Sul do país, adverte para o risco de reinício da guerra civil.
"Estamos à beira da guerra. Já houve choques", advertiu o general Pagan Amum, do MPLS. "Tenho certeza que isso merecerá uma resposta do Exército Popular de Libertação do Sudão". O EPLS é a ala militar do MPLS.
Em 2005, depois de 22 anos de guerra, o Norte muçulmano e o Sul cristão e animista chegaram a um acordo de paz, negociado pelo então líder do EPLS, John Garang, que se tornou vice-presidente e morreu num acidente de avião em 30 de julho do mesmo ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Ótimo texto.Colaborou muito para a minha pesquisa.Obrigada!
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