Com 85 mortos e outros 200 feridos, o atentado terrorista contra a AMIA, em julho de 1994, em Buenos Aires, foi o pior da História da Argentina. As investigações apontaram para a milícia fundamentalista xiita Hesbolá e a Embaixada do Irã na Argentina. Mas, na conexão interna, haveria um empresário argentino de origem síria ligado ao ex-presidente Carlos Menem.
Para o promotor Alberto Nisman, ficou evidente ao longo das investigações que os mais altos níveis do governo Menem tentaram obstruir o andamento do inquérito para ocultar o envolvimento do empresário.
O ex-presidente, um muçulmano convertido ao catolicismo para poder governar a Argentina, agora é senador. Menem declarou que tudo não de armação do primeiro casal, Néstor e Cristina Kirchner, que governa o país há quatro anos e meio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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