O governo da China decretou luto oficial de três dias em homenagem aos mortos no terremoto que arrasou a província de Sichuã, no Centro-Sul do país, há uma semana. Hoje o número oficial de mortes chegou a 32,5 mil. Cerca de 220 mil estão feridos.
Seis dias depois da tragédia, as equipes de resgate ainda conseguiram salvar duas pessoas neste domingo. Um homem preso sob os escombros de seu próprio apartamento prometeu trabalhar duro para pagar ao povo chinês pelo trabalho dos agentes da defesa civil que o resgataram.
Mas a possibilidade de encontrar mais sobreviventes diminui a cada dia e as equipes de resgate dão sinais de esgotamento. Um dos homens resgatados hoje teve as pernas amputadas.
Beichuã, evacuada no sábado por causa da ameaça de ruptura de barragens, o que causaria uma inundação, parecia hoje uma cidade-fantasma. Aos poucos, as pessoas foram voltando. Uma mulher encontra o álbum de fotografias com as imagens do filho que se foi.
No website de uma escola, há fotos da turma praticando esportes às vésperas dos exames finais, um dia antes do tremor. "Gostaria de congelar a história naquele momento", escreveu um dos colegas sobreviventes. "Espero que realizem seus sonhos no paraíso".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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