A China retirou cerca de 200 mil pessoas e ensaia na manhã deste sábado uma grande operação para tirar mais 1,1 bilhão de pessoas de áreas ameaçadas de inundação por risco de transbordamento de rios e lagos represados por avalanches e destroços do grande terremoto que arrasou a província de Sichuã há 18 dias.
Quase 100 fontes radioativas não-identificadas e 5 mil toneladas de substâncias químicas perigosas deveriam ter sido removidos até sexta-feira à noite pelo horário chinês da região ameaçada por uma torrente de água em caso de acidente com o Lago Tanjiachã.
Centenas de soldados lutam para abrir um canal antes que o superlago, que teria água suficiente para encher 50 mil piscinas olimpícas, transborde numa tragédia de proporções bíblicas. Outros 28 lagos são considerados perigosos.
Perto do epicentro do grande terremoto de 12 de maio, um vazamento de gás provocou um incêndio que produziu um gás tóxico. Quatro pessoas foram intoxicadas.
Não existem usinas nucleares para a produção de energia em Sichuã. Há ou havia laboratório clandestinos onde acredita-se que seja feita grande parte da pesquisa do programa nuclear militar da China.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário