Diante da ruptura das negociações com o governo, as quatro entidades rurais que lideram o protesto do campo na Argentina decidiram retomar o protesto pedindo a seus 290 mil associados que não vendam nenhum grão para exportação nem mandar gado para abate a partir da meia noite desta quarta-feira.
O protesto do campo minou a popularidade da presidente Cristina Kirchner, que caiu 20 pontos, para apenas 26% nas últimas pesquisas.
Em 11 de março, o então ministro da Economia Martín Lousteau, que já caiu, aumentou as alíquotas do imposto sobre exportações de grãos. No caso da soja, a alíquota passou de 35% para 44%.
Isso deflagrou o movimento ruralista, unindo a Federação Agrária Argentina (FAA), a Confederação Intercooperativa Agropecuária (Coninagro), as Confederações Rurais Argentinas (CRAs) e a Sociedade Rural Argentina (SRA).
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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