Diante de expectativa de escassez de oferta que elevou para US$ 140 o preço do barril para entrega em 2016 e da queda dos estoques nos Estados Unidos, o petróleo bateu novo recorde.
O barril do tipo West Texas Intermediate chegou a ser vendido por US$ 133,82 na Bolsa Mercantil de Nova Iorque mas caiu para US$ 133,17 no fechamento. Em Londres, o barril de petróleo do tipo Brent, do Mar do Norte, foi até US$ 133,34 e fechou em US$ 132,70.
Entre as causas, está a queda do dólar mas, acima de tudo, o mercado está se convencendo de que a oferta será insuficiente para atender à procura nos próximos anos. É a Lei da Oferta e da Procura, a lei número um da economia.
Sempre atentos às flutuações do mercado, os analistas constataram um aumento do consumo de óleo diesel nas áreas arrasadas pelo Terremoto de Sichuã, na China
"Fundamentalmente, os preços do petróleo bruto estão sendo pressionados por preocupações com o suprimento de gasolina no verão do Hemisfério Norte, quando os americanos saem de férias e no aumento da demanda de óleo diesel na China, que procura aumentar o estoque antes da Olimpíada de Beijim e também por causa do terremoto da semana passada", comentou Nimit Khamar, da corretora Sucden.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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