O partido do governo do Zimbábue perdeu a maioria no parlamento pela primeira vez desde a independência do país, há 28 anos. Mas o resultado da eleição presidencial ainda é um mistério.
A Comissão Eleitoral só divulgou até agora os resultados das eleições legislativas. As oposições elegeram 109 deputados e a governista União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Popular conquistou apenas 97 das 210 cadeiras.
Enquanto os jornais governistas indicam que haveria segundo turno na eleição presidencial, dentro de três semanas.
Nesta quarta-feira, o Movimento pela Mudança Democrática (MDC, do inglês) proclamou a vitória de seu candidato, o sindicalista Morgan Tsvangirai, dizendo que ele obteve maioria absoluta, não havendo necessidade de realizar um segundo turno.
Na África do Sul, o arcebispo Desmond Tutu elogiou o passado do presidente Robert Mugabe, herói da independência do Zimbábue, e desejou uma transição pacífica.
Há três possibilidades: segundo turno, a renúncia de Mugabe ou a entrega do poder para a oposição, que enfrentaria resistência de oficiais das Forças Armadas envolvidos em corrupção.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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