Depois de 21 dias de paralisação, os produtores rurais da Argentina suspenderam hoje sua greve e o bloqueio de estradas. Mas ameaçaram parar o comércio agrícola mais uma vez, se o governo não voltar atrás no aumento do imposto sobre exportações adotado em 11 de março.
Os exportadores de soja, que já achavam que 35% era muito, passaram a pagar uma alíquota de 44%. Sob pressão, com desabastecimento nas grandes cidades e falta de carne nos açougues de Buenos Aires, o ministro da Economia, Martín Lousteau, eliminou o aumento para quem exporta até 500 toneladas, beneficiando os pequenos e médios produtores.
Ontem à noite, a presidente Cristina Kirchner liderou um ato de peronistas e movimentos sociais aliados na Praça de Maio, acusando os fazendeiros e a imprensa de golpismo. É a maior crise de seu governo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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