O senador Barack Obama se defendeu ontem das acusações de sua rival na disputa pela candidatura do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos em 4 de novembro, senadora Hillary Clinton, que de que é "elitista" e olha os pobres de cima para baixo.
"Não nasci rico, fui criado por uma mãe solteira com a ajuda dos avós", lembrou Obama, que trabalhou em comunidades carentes de Chicago antes de entrar na política partidária. "Às vezes, minha mãe tinha de recorrer aos cupons de alimentação".
Obama tinha dito no interior da Pensilvânia que o desemprego de longo prazo em pequenas comunidades leva alguns a "se apegarem a revólveres, à religião e ao ódio com quem é diferente". A gafe abalou sua campanha.
Sem chance de recuperar a vantagem do senador por Illinois nem no voto popular nem no número de delegados à convenção nacional republicana que indicará o candidato à Casa Branca no final de agosto, Hillary, além da eleição primária de 22 de abril na Pensilvânia, tenta provar aos superdelegados do partido que Obama é inelegível.
Hillary, a Exterminadora, não perde a chance. Ela precisa de uma boa vitória na Pensilvânia para provar ao partido que não está fazendo nada além de atrapalhar a candidatura escolhida democraticamente. Sua vantagem de dois dígitos sobre Obama encurtou para 47%-43%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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