A inflação oficial argentina é de pouco mais de 8%, mas os institutos de pesquisas econômicas independentes estimam a inflação real entre 20% a 25% ao ano, com forte peso no preço dos alimentos. O resultado é um aumento da pobreza para 30,4%.
Um dos grandes orgulhos do ex-presidente Néstor Kirchner é ter mantido a economia da Argentina em taxas de crescimento elevadas. Na semana passada, caiu o ministro da Economia Martín Lousteau. Ele apresentara à presidente Cristina Kirchner um plano de combate à inflação com cortes nos gastos públicos e disciplina fiscal.
Seria contra o "modelo" econômico, supostamente a jóia do kirchnerismo, a complicada administração da economia para produzir crescimento e emprego, nem que para isso - e para eleger Cristina - seja necessário manipular a inflação. Os números oficiais do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos perderam a credibilidade.
A cesta básica para uma família de quatro pessoas passou de 900 para cerca de 1.300 pesos, deixando abaixo da linha de pobreza, por exemplo, quem está empregado ganhando 1.100 pesos por mês.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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