O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) aceita "a criação de um Estado palestino nos limites anteriores a 4 de junho de 1967, com capital em Jerusalém, soberania real e o total direito de retorno, mas sem reconhecer Israel", declarou o dirigente máximo do Hamas, Khaled Mechal, que se reuniu na semana passada com o ex-presidente americano Jimmy Carter.
Carter insistiu em que o Hamas não vai vetar um acordo de paz negociado entre o governo israelense e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e que isso implica o reconhecimento de Israel.
Mechal disse exatamente o contrário. Talvez não tenha autonomia como líder do Hamas para não ser radical. Sua autoridade seria abalada diante das correntes extremistas do movimento.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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