Em mais uma reforma para liberalizar a economia, o novo presidente de Cuba, Raúl Castro, assinou decreto que acaba com o teto salarial dos empregados do setor público. A partir de agora, eles podem trabalhar mais e ganhar mais.
Nas ruas de Havana, a novidade foi bem recebida. Apesar de décadas de lavagem cerebral anticapitalista, os cubanos entendem que para ganhar mais precisam ter maior produtividade e acreditam que este é o caminho.
O Estado é responsável por 90% da economia cubana e pela maior parte dos empregos. Em um mês no poder, desde que substituiu definitivamente o irmão Fidel, Raúl Castro liberou as vendas de computadores, DVDs e telefones celulares, autorizou os cubanos a se hospedarem em hotéis de luxo e liberalizou o setor agrícola.
Mas os adversários do regime continuam insatisfeitos. Eles realizaram uma reunião na quinta-feira para apresentar uma proposta e tentar influir na liberalização em marcha: "Ainda não temos liberdades civis, políticas, econômicas e culturais", afirmou Marta Beatriz Roque.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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