Diante do boato de que a China começaria a vender suas reservas em dólar, a moeda americana caiu hoje a US$ 1,4729 por euro, novo recorde para a moeda comum européia, o petróleo de aproxima de US$ 100 por barril, e a Bolsa de Nova Iorque opera em baixa de mais de 250 pontos.
"Desde 1950, o dólar americano não está tão fraco diante do dólar canadense", lamentou o economista Art Hogan, estrategista da empresa Jefferies & Co. em Wall Street. "É muito difícil argumentar a favor da compra de ações hoje".
Para agravar a situação, a General Motors, que recuperou a condição de maior fabricante de automóveis do mundo, anunciou um prejuízo recorde de US$ 39 bilhões no terceiro trimestre deste ano, atribuído em parte a uma mudança na contabilidade da empresa. Suas ações caíram 5%.
A China acumulou reservas de US$ 1,43 trilhões e estaria preocupada com a desvalorização da moeda americana. Poderia comprar euros. Quem paga a conta? Os europeus, que vêm sua moeda se valorizar cada vez mais, reduzindo a competitividade de suas exportações, enquanto os países asiáticos manipulam o câmbio e aumentam sua competitividade.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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