POR ENGANO, APAGUEI ESTA MATÉRIA, ORIGINALMENTE POSTADA NA SEGUNDA-FEIRA. ESTOU REPRODUZINDO-A:
A companhia petrolífera estatal PetroChina tornou-se na segunda-feira, 5 dee novembro, a maior empresa do mundo. Suas ações subiram 163% no primeiro dia de abertura de seu capital na Bolsa de Valores de Xangai, a maior cidade chinesa.
Durante o pregão, a PetroChina, que já negociava ações em Hong Kong e Nova Iorque, foi cotada em US$ 1 trilhão. É mais do dobro da empresa de petróleo americana Exxon Mobil, que tem um valor de mercado de US$ 450 bilhões e era a maior companhia de capital aberto do mundo. Mas a Exxon tem lucros maiores.
O governo chinês, preocupado com a formação de uma bolha especulativa, prometeu controlar os mercados financeiros. Como a China tem uma taxa de poupança elevadíssima, de 47%, e os chineses não podem investir no exterior, restam poucas opções. No momento, eles estão descobrindo as bolsas de valores. Talvez ainda não tenham se dado conta de que o mercado de renda variável oscila.
Uma crise no mercado financeiro chinês, primitivo e mal regulamentado, pode abalar toda a economia mundial.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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