Desde junho, quando o reforço das tropas americanas ordenado em janeiro pelo presidente George Walker Bush começou a ser sentido nas frentes de combate no Iraque, o número de civis iraquianos mortos diminuiu 60%; em Bagdá, a queda foi de 75%.
A média de soldados americanos mortos por mês baixou de 96 no primeiro semestre para 66 nos últimos quatro meses. Entre os civis e militares iraquianos, a redução foi de 2.157 para 1.223.
O número de atentados terroristas suicidas, de bombas na beira da estrada, de ataques e morteiros e outras ações inimigas contra as forças dos Estados Unidos e a população iraquiana caíram à metade desde que mais de 30 mil soldados americanos entraram em ação.
Para o comando militar dos EUA no Iraque, a explicação está na multiplicação dos acordos de cessar-fogo, na trégua de milícias radicais xiitas e na melhora do desempenho das forças de segurança iraquianas.
Essa redução na violência é considerada "fenomenal" pelo general-da-reserva Jack Keane, que convenceu Bush a enviar mais soldados ao Iraque, contrariando a oposição democrata e a maior parte da opinião públicana americana. "Quando você entende que está lidando com a complexidade de uma operação anti-insurgência, esse sucesso dramático em curto prazo não tem precedentes".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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