
A fábrica de papel e celulose da companhia finlandesa Botnia que entrou em funcionamento sábado em Fray Bentos, no Uruguai, apesar dos protestos da Argentina, começa a feder. Sua chaminé joga no ar um cheiro de couve-flor cozida demais.
Quem morou em Porto Alegre nos anos 60 e 70, e foi obrigado a conviver com a fábrica da companhia norueguesa Royal Borregaard, sabe do que os argentinos estão se queixando. Mas a Secretaria do Meio Ambiente do Uruguai insiste em que "a Botnia segue padrões ambientais aceitos internacionalmente".
O maior projeto industrial da históría uruguaia deflagrou o conflito entre Argentina e Uruguai conhecido como 'guerra das papeleiras.
A Argentina recorreu à Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas, em Haia, na Holanda, denunciando a violação do Estatuto do Rio Uruguai, de 1975. Dentro de um ano, a Corte de Haia deve dar seu veredito.
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