Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Prefeitos da periferia de Paris querem recursos
Seis prefeitos socialistas de cidades-satélite de Paris e o governador regional da Ile-de-France pediram calma ontem aos manifestantes que enfrentaram a polícia nas duas noites anteriores, queimaram dezenas de carros, uma delegacia de polícia e até uma biblioteca (foto), em Villiers-le-Bel.
Eles fizeram um apelo ao governo conservador do presidente Nicolas Sarkozy e do primeiro-ministro François Fillon. Querem mais recursos para atacar os problemas do desemprego, da insegurança e da guetização da periferia da capital da França.
François Pupponi (Sarcelles, da região de Val-d'Oise), Dominique Lefèbvre (Cergy, Val-d'Oise), Didier Vaillant (Villiers-le-Bel, Val-d'Oise), Jean-Pierre Blazy (Gonesse, Val-d'Oise), Gilbert Roger (Bondy, Seine-Saint-Denis) e Claude Dilain (Clichy-sous-Bois, Seine-Saint-Denis), se reuniram com o governador regional Jean-Paul Huchon, também socialista, na Prefeitura de Villiers-le-Bel, onde no domingo dois adolescentes de moto morreram numa colisão com um carro de polícia.
Um a um, eles pediram a palavra e fizeram um apelo publicamente: "Lançamos um apelo às autoridades para que sejam tomadas medidas para responder aos desafios que existem em nossas cidades", declarou Vaillant, de Villiers-le-Bel. "Lançamos um apelo ao governo porque as medidas devem ser tomadas com base na votação do orçamento nacional em 9 de dezembro."
Depois de pedir calma, ele convidou a população a discutir com as autoridades eleitas os problemas da cidade.
Já o governador regional defendeu a necessidade de "um grande plano para a periferia", mas advertiu: "Chega de anunciar! É hora de fazer".
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