A Justiça Federal da Argentina abriu processo sobre a ação repressiva conjunta das ditadores militares do Cone Sul da América Latina nos anos 70: a Operação Condor.
Entre os réus, estão o ex-ditador Jorge Rafael Videla (1976-80) e outros 16 militares, inclusive Eduardo Albano Harguindeguy, Cristino Nicolaides, Luciano Benjamín Menéndez, Antonio Domingo Bussi, Santiago Omar Riveros e Eduardo Daniel De Lio. Eles são acusados de crimes contra a humanidade.
Há 10 dias, a Câmara Nacional de Apelação Penal, o mais alto tribunal penal da Argentina reabriu o inquérito sobre os crimes cometidos na Escola de Mecânica da Armada, o principal centro de detenção e tortura em Buenos Aires da última ditadura militar argentina
Desde que chegou ao poder, o presidente Néstor Kirchner insistiu para que a Justiça retomasse os casos sobre violações dos direitos humanos no período de 1976 a 1983, quando cerca de 30 mil argentinos foram mortos pela violência política.
O inquérito descreve a Operação Condor como "um acordo criminoso" das Forças Armadas e de segurança de Argentina, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai para "cometer ilícitos, entre eles o desaparecimento forçado de pessoas".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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