Em mais uma batalha da 'guerra das papeleiras', os moradores da cidade de Gualeguaychú, que estão em assembléia geral permanente, planejam marchar até a Praça de Maio, em Buenos Aires, onde fica a Casa Rosada, antes da eleição presidencial de 28 de outubro na Argentina.
Os assembleístas exigem uma definição do governo argentino sobre o local da fábrica de papel e celulose da companhia finlandesa Botnia. Aparentemente, o presidente Néstor Kirchner concordou que a fábrica começará a funcionar mesmo em Fray Bentos, no Uruguai, que fica diante de Gualeguaychú, do outro lado do Rio Uruguai.
"Queremos que o presidente deixe bem claro se continua defendendo a bandeira da relocalização ou se vai deixar de lutar por nossa reivindicação", declarou José Pouler, um dos líderes do movimento. Se o que disse em Nova Iorque é certo, então o governo já não é mais nosso aliado. Temos de assumi-lo e buscar novos apoios, reconheceu que o governo nos deixou sós."
Depois de encontro com o governador da província de Entrerríos, Kirchner negou ter dito que "a fábrica está lá e não há nada a fazer". Alegou ter dito que "não se pode gerar a expectativa da relocalização porque o Uruguai não aceita".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário