A expressão acima é do jornal francês Le Monde ao anunciar a eleição pelo Congresso de Giorgio Napolitano para a Presidência da Itália. É o primeiro membro do antigo Partido Comunista Italiano, que durante a Guerra Fria foi o mais poderoso do Ocidente, a ocupar o cargo. Mas sua eleição, com 543 dos possíveis 1.009 votos, é mais uma indicação das dificuldades que terá o futuro primeiro-ministro Romano Prodi.
Prodi, ex-primeiro-ministro e ex-presidente da Comissão Européia, órgão executivo da União Européia, foi eleito em 9 e 10 de abril com uma vantagem de apenas 25 mil votos nas eleições para a Câmara e de apenas dois senadores no Senado.
Agora que a Itália tem um novo presidente, o novo governo deve buscar aprovação do Congresso para assumir oficialmente.
Napolitano, que fará 81 anos em 29 de junho, entrou para o Partido Democrático da Esquerda em 1991, quando o antigo PCI se dividiu entre reformistas e comunistas da velha guarda, que fundaram o Partido de Refundação Comunista. Ambos integram a coalizão de centro-esquerda de Prodi, que terá grandes dificuldades para manter a unidade do governo.
O novo presidente presidiu a Câmara no auge da Operação Mãos Limpas (1992-94), que investigou uma série de escândalos de corrupção, e foi ministro do Interior no governo anterior de Prodi (1996-98). De 1999 a 2004, foi deputado do Parlamento Europeu. Em 2005, foi nomeado senador vitalício, posição normalmente reservada a políticos em fim de carreira.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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7 comentários:
Nelson, já se falou da candura da política externa com os eventos na Bolívia. E as alternativas, agora com essa acusação de que a Petrobrás estava irregular?
Amorim espera que, comunicado mais este "desconforto" com as acusações de Evo, o discurso irá se abrandar?
Há uma escalada da radicalização. Lula e Morales se encontram amanhã. Vamos ver no que dá.
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