Com os problemas na Guerra do Iraque, a alta da gasolina, a imigração ilegal e a incerteza quanto ao futuro da economia, 56% dos americanos gostariam que o Partido Democrata reassumisse a maioria no Congresso dos Estados Unidos nas eleições de 7 de novembro, depois de 12 anos de domínio republicano, indica uma pesquisa do jornal The Washington Post e da rede de televisão ABC.
Para 69% dos entrevistas, o país está seguindo rumos equivocados.
Pior ainda para os republicanos: das 10 questões nacionais mencionadas na pesquisa, os eleitores confiam mais no Partido Democrata para encontrar soluções. Mas nem todos os dados são positivos para os democratas. Há uma insatisfação generalizada com quem está no poder. Cerca de 55% dos entrevistados estão dispostos a mudar de candidato a deputado, o índice mais alto desde que os republicanos conquistaram a maioria nas duas câmaras do Congresso, em 1994.
A queda na popularidade do presidente George Walker Bush, apoiado por apenas um terço do eleitorado, é um fator decisivo para o desgaste do Partido Republicano. Cerca de 30% disseram que aproveitarão as eleições de novembro para votar contra Bush e apenas 12% para apoiar o presidente.
Na segunda-feira, tentanto explicar a impopularidade de Bush, o subchefe da Casa Civil da Casa Branca, Karl Rove, principal assessor político do presidente, declarou que "o Iraque paira sobre tudo".
Com a popularidade em baixa, se os republicanos perderam a maioria no Congresso, Bush será um presidente fraco nos dois últimos anos de seu mandato. Para reconquistar a maioria, os democratas precisam eleger mais 15 deputados e seis senadores do que têm hoje.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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