Em nome do combate ao terrorismo, logo depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, defendeu a escuta clandestina de telefonemas e a violação da correspondência eletrônica de cidadãos americanos pela Agência de Segurança Nacional, revelou hoje o jornal The New York Times.
Altos funcionários e os advogados da agência resistiram. Foi aí que o general-brigadeiro Michael Hayden, na época diretor da ASN e recém-nomeado diretor-geral da CIA (Agência Central de Inteligência), o serviço de contra-espionagem dos EUA, fez um plano alternativo e conseguiu convencer tanto a ASN quanto a Casa Branca. Os limites da invasão da privacidade de cidadãos inocentes ainda não foram totalmente desobertos.
A questão deve dominar as audiências de confirmação de de Hayden no Senado dos EUA.
No sábado, em seu programa de rádio semanal, o presidente George Walker Bush defendeu o monitoramento de telefonemas como parte da campanha contra o terrorismo. Uma pesquisa de opinião indicou que dois terços dos americanos aceitam a medida para evitar novos atentados.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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