O presidente da Bolívia, Evo Morales, declarou hoje que os contratos da Petrobrás são "ilegais e inconstitucionais", e que as empresas estrangeiras não terão direito à indenização. Em entrevista concedida em Viena, na Áustria, onde participa da reunião de cúpula da União Européia com a América Latina, acrescentou que os preços do gás serão renegociados.
A Repsol-YPF, maior companhia petrolífera da Espanha e a segunda maior em atividade na Bolívia, depois da Petrobrás, anunciou que pretende recorrer a tribunais internacionais.
A Venezuela e a Bolívia reagiram à declaração do ministro das Relações Exteriores, embaixador Celso Amorim, de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentiu-se "desconfortável" diante da interferência do presidente venezuelano, Hugo Chávez, na estatização do petróleo e do gás bolivianos.
Em nota, a chanceleria venezuelana atribuiu o comentário "à ignorância dos nossos amigos brasileiros" e o vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, ao "momento eleitoral" que o Brasil vive.
Ao contrário de Chávez e Morales, Lula não foi convidado para a reunião de cúpula alternativa ao encontro oficial de Viena.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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