O ministro do Interior do Iraque, Bayan Jaber, tomou medidas para controlar o Serviço de Proteção de Instalações, uma força paramilitar inicialmente formada por 4 mil guardas de segurança que cresceu, transformando-se numa milícia de 145 mil homens sem cadeia de comando nem supervisão, acusada por inúmeras execuções sumárias, revela o jornal The New York Times.
Este serviço foi criado pelo governador militar do Iraque ocupado, Lewis Paul Bremer, em 2003, para que os soldados dos Estados Unidos não tivessem de policiar prédios públicos e instalações petrolíferas, evitar saques e outros crimes comuns.
Diante da urgência em conter a escalada da violência urbana, com apenas três dias de treinamento, os guardas eram colocados nas ruas. Eles circulam em Bagdá com rifles Kalachnikov, em jipes ou outros veículos utilitários.
Mesmo não sendo policiais, eles foram autorizados a usar fardamento. Nos casos recentes de seqüestros e execuções sumárias, vários criminosos estavam fardados.
Recentemente, o governo provisório iraquiano admitiu que o SPI está "fora de controle". Os comandantes americanos também reconhecem reservadamente que virou uma milícia não subordinada a nenhuma autoridade.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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