Até agora a economia mundial conseguiu evitar uma recessão, apesar dos preços do petróleo estarem em torno de US$ 70 por barril. Mas os riscos são evidentes.
No início da década, os países exportadores aumentaram sua produção para fazer frente ao aumento da demanda provocado pelo crescimento da China. Hoje, com exceção da Arábia Saudita, os grandes produtores estão perto do limite de sua capacidade instalada.
Para o especialista Daniel Yergin, o risco de um "choque do petróleo em câmara lenta" é uma "recessão em câmara lenta".
Em entrevista a The Wall Street Journal, porta-voz do centro financeiro de Nova Iorque, Yergin observa que há uma diferença muito pequena entre oferta e procura. Isto deixa o mercado nervoso, pronto a aumentar os preços a cada ameaça de problemas nos países exportadores e hoje há riscos geopolíticos em vários deles, como Arábia Saudita, Iraque, Irã, Venezuela, Nigéria e Chade.
Na opinião de Yergin, a economia mundial evitou uma recessão porque os países ricos melhoraram sua eficiência energética e os bancos centrais estão mais atentos ao controle da inflação. Mesmo assim, ele adverte que "um choque de oferta em câmara lenta pode provocar uma recessão em câmara lenta".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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