terça-feira, 6 de setembro de 2016

Regime é suspeito de mais um ataque químico na Síria

Helicópteros do governo da Síria bombardearam hoje uma área da cidade de Alepo dominada por rebeldes com armas químicas à base de cloro, noticiou a agência Associated Press (AP), citando como fonte ativistas e socorristas que atenderam os feridos.

Um vídeo gravado no bairro de al-Sukkari mostra moradores tossindo e chorando logo após o ataque. Pelo menos 80 civis teriam procurado atendimento médico, declarou uma testemunha.

A ditadura de Bachar Assad, a milícia jihadista Estado Islâmico do Iraque e do Levante e grupos rebeldes foram acusado de usar armas com gás cloro na guerra civil que matou cerca de 400 mil pessoas nos últimos cinco anos e meio.

Em agosto de 2013, o governo atacou um bairro da capital, Damasco, com armas químicas, cruzando um limite imposto pelo presidente Barack Obama, mas os Estados Unidos não cumpriram a ameaça de bombardear quem cruzasse a linha vermelha.

A Rússia entrou no vácuo da hesitação americana e intervém militarmente na Síria desde 30 de setembro de 2015 em apoio ao regime ditatorial, principal responsável pela guerra civil.

O governo Assad aposta na vitória na Batalha de Alepo, a segunda cidade mais importante da Síria, como decisiva. Conta com o apoio do Irã, da Força Aérea da Rússia e da milícia fundamentalista xiita Hesbolá.

Do outro lado, os vários grupos rebeldes contam com o apoio de outros países do Oriente Médio, dos Estados Unidos e da União Europeia, gerando este impasse mortífero.

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