O ditador Nicolás Maduro anunciou hoje o rompimento de relações diplomáticas de seu governo com os Estados Unidos e deu 72 horas para os diplomatas americanos deixarem a Venezuela. O governo Donald Trump repudiou a decisão e declarou que não vai retirar seus representantes.
Horas antes, o presidente da Assembleia Nacional, dominada pela oposição, Juan Guaidó, prestou juramento público diante de milhares de manifestantes em Caracas como presidente interino para "conseguir o fim da usurpação".
A oposição considera ilegítimo o governo de Maduro, reeleito fraudulentamente em maio do ano passado, e afirma que a Assembleia Nacional eleita em 6 de dezembro de 2015, nas últimas eleições democráticas na Venezuela, é o único poder legítimo no país.
Imediatamente, os EUA reconheceram o governo interino e o mesmo fizeram Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Canadá e Reino Unido.
Maduro pediu à Justiça que tome providências contra Guaidó. O ministro da Defesa, general Padrino López, e o comando das Forças Armadas apoiam Maduro como "presidente legítimo" da Venezuela. Sem uma cisão dentro do regime e entre os militares, o ditador não cai.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
Venezuela de Maduro rompe relações com os EUA
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