sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Colômbia acusa ELN por atentado contra Escola da Polícia

O ministro da Defesa, Guillermo Botero, e o procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, acusaram hoje o grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN) pelo atentado com carro-bomba contra a Escola da Polícia, que deixou 21 mortos e 68 feridos ontem em Bogotá.

Diante dos primeiros resultados das investigações, a Procuradoria-Geral pretende denuncia o Comando Central do ELN, que era o segundo maior grupo guerrilheiro colombiano até o acordo de paz firmado pelo governo anterior com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

O atual presidente, Iván Duque, eleito no ano passado, é um crítico do acordo com as FARC. A guerrilha o acusa de não tomar as providências previstas no processo de paz. Na última segunda-feira, um dos principais negociadores das FARC, Iván Márquez, lamentou ter entregue as armas antes da implementação total do acordo.

Sua declaração incentiva os antigos rebeldes a abandonar o processo de paz e se unir ao ELN, que mostrou ainda estar em atividade. As negociações com o ELN estão estagnadas.

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