Com queda de 0,2% no produto interno bruto no último trimestre de 2018, depois de uma baixa de 0,1% no terceiro trimestre, a Itália está oficialmente em recessão, de acordo com dados preliminares oficiais do Instituto Nacional de Estatísticas, noticiou o jornal La Repubblica.
A contração deve aumentar a pressão da Comissão Europeia contra as políticas de aumento dos gastos públicos do governo populista do Movimento 5 Estrelas e da ultradireitista Liga.
O orçamento atual prevê um déficit público de 2% do PIB, mas se baseia numa expectativa de crescimento de 1%, que parece improvável. A proposta inicial incluía uma meta de déficit de 2,4% do PIB, com uma reforma previdenciária e uma redução de impostos.
Depois de uma longa negociação com a Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, o déficit projetado foi reduzido para 2,04%.
A recessão na Itália, terceira maior economia da Zona do Euro, soma-se à desaceleração nas duas maiores economias do continente para diminuir o crescimento da região. A França, segunda maior, cresceu 1,5% no ano passado, abaixo dos 2,3% de 2017, enquanto a Alemanha, maior economia da Europa, reduziu a expectativa de crescimento para este ano de 1,8% para 1%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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