Diante de uma multidão reunida em manifestação de protestos em Caracas, o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, prestou juramento hoje como presidente interino da Venezuela com base na Constituição, noticiou o jornal El Nacional.
"Assumo a responsabilidade com base nos artigos 333 e 350 da Constituição. Juro assumir o compromisso da não violência. Hoje, 23 de janeiro, juro assumir formalmente as competências do Executivo Nacional como presidente interino da Venezuela para conseguir o fim da usurpação", declarou Guaidó.
Em seguida, os manifestantes cantaram o hino nacional e aplaudiram o presidente, que tenta iniciar uma transição para acabar com o regime chavista e a ditadura de Nicolás Maduro. Se conseguir derrubar Maduro, Guaidó promete convocar eleições democráticas na Venezuela.
Os Estados Unidos, o Brasil, a Argentina, o Chile, a Colômbia, o Peru, o Canadá e o Reino Unido reconheceram o governo paralelo da oposição venezuelana. Numa rede social, o presidente Jair Bolsonaro escreveu: "O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela."
Enquanto não houver uma divisão nas Forças Armadas, uma cisão dentro do regime, Maduro tende a se sustentar no poder.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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