quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Trump aceita provocações do ditador norte-coreano Kim Jong Un

O presidente sem limites dos Estados Unidos não se controla. Em resposta à provocação do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong Un, de que tem um botão nuclear em sua mesa de trabalho, Donald Trump respondeu ontem no Twitter: "Eu também tenho um botão nuclear, mas é muito maior e mais poderoso do que o dele, e o meu botão funciona."

A Coreia do Sul aceitou ontem o convite de Kim para retomar o diálogo entre as duas Coreias, uma manobra do ditador norte-coreano para afastar os EUA de seu aliados. Depois de dois anos, a Coreia do Norte reativou hoje a linha telefônica direta entre os dois países para controlar situações de crise.

Além de dizer que tem o gatilho nuclear sobre a mesa, Kim anunciou na mensagem de Ano Novo a intenção de iniciar a produção em massa de armas nucleares e mísseis balísticos, num desafio às novas sanções impostas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que incluem um corte de 90% nas importações de petróleo.

Apesar do tiroteio verbal, é mais provável a manutenção do status quo, já nenhuma das partes pode iniciar uma guerra sem altíssimos custos. Seria o fim do regime comunista norte-coreano, que mesmo assim teria condições de arrasar Seul e outras regiões da Coreia do Sul.

Diante da proposta de Kim de retomar o diálogo, a Coreia do Sul marcou uma reunião com representantes dos dois países para a próxima terça-feira. O Norte ainda não confirmou sua participação. O objetivo é acertar a participação norte-coreana na Olimpíada de Inverno de Pyeongchang, no Sul, de 9 a 24 de fevereiro. Seria o primeiro passo para uma reaproximação.

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