A milícia jihadista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por um ataque de cinco terroristas suicidas à Academia Militar Marechal Fahim, em Cabul, a capital do Afeganistão, na madrugada de hoje. Pelo menos 11 soldados morreram e 16 saíram feridos, informa a agência de notícias afegão Pajhwok News.
Eram cerca de cinco horas da madrugada pela hora local (23h de ontem em Brasília) quando cinco terroristas atacaram a 111ª Unidade Militar, no bairro de Gargha, na capital afegã, dando início a uma batalha. Quatro morreram no ataque e um foi preso, revelou o general Dawlat Waziri, porta-voz do Ministério da Defesa do Afeganistão.
Foi o terceiro grande ataque terrorista em Cabul nos últimos 10 dias. No sábado, um ataque suicida com uma ambulância-bomba carregada de explosivos matou mais de 100 pessoas. Os outros ataques foram atribuídos à milícia extremista muçulmana dos Talebã e à rede Hakkani, sua aliada.
A onda terrorista é uma resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reforçar o contingente americano para combater grupos extremistas muçulmanos e de cortar a ajuda militar ao Paquistão, suspeito de apoiar os Talebã e outras milícias jihadistas, como a Rede Hakkani, considerado o braço armado do Exército paquistanês na guerra civil do Afeganistão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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